O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil, representando aproximadamente 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país. (Dados do INCA)

No Brasil, os dois tipos mais recorrentes de câncer de pele são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, ambos classificados como câncer de pele não melanoma. O melanoma, embora menos comum, é o tipo mais agressivo e requer atenção especial.

Embora a maioria dos casos tenha alta taxa de cura quando diagnosticados precocemente, ainda existe muita desinformação sobre o tema e falta de cuidado. Por isso, nesta postagens, queremos te mostrar os motivos para manter o seu check-up dermatológico sempre em dia.

Quais São os Tipos de Câncer de Pele?

Carcinoma Basocelular (CBC)

O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente de câncer de pele, representando cerca de 75% dos casos.

Ele se origina nas células basais da epiderme e pode surgir em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, orelhas e braços. As lesões podem ser pequenas, brilhantes, com bordas peroladas e, às vezes, com crostas ou sangramentos. Apesar de crescer lentamente e raramente metastatizar, o carcinoma basocelular pode causar danos locais significativos se não tratado.

Carcinoma Espinocelular (CEC)

O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele não melanoma. Ele surge nas células da camada mais superficial da pele e está fortemente associado à exposição prolongada ao sol.  As lesões podem se manifestar como nódulos firmes, crostas elevadas ou feridas que não cicatrizam.

Embora tenha maior potencial de invasão local e metástase em estágios avançados, quando detectado precocemente, o carcinoma espinocelular tem boas chances de cura.

Melanoma

O melanoma é o tipo mais raro de câncer de pele, representando cerca de 3% dos casos. No entanto, é o mais agressivo e com maior potencial de disseminação para outros órgãos. Ele se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, e pode surgir em qualquer parte do corpo, incluindo áreas não expostas ao sol. As lesões podem ser assimétricas, com bordas irregulares, múltiplas cores e alterações no tamanho. O diagnóstico precoce é crucial, pois o tratamento nos estágios iniciais tem altas taxas de cura.

Fatores de risco

Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de pele, sendo a exposição excessiva ao sol, especialmente sem o uso do protetor solar, o principal. Outros fatores incluem:

É importante lembrar que, embora esses fatores aumentem o risco, qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para reduzir as taxas de mortalidade.

Como Você Pode Prevenir o Câncer de Pele

A prevenção do câncer de pele envolve medidas facilmente adotáveis na rotina:

Quando Procurar um Dermatologista

É fundamental procurar um especialista se notar qualquer alteração na pele, como:

O diagnóstico precoce é indispensável para o sucesso do tratamento e aumento das chances de cura.

Como Tratar o Câncer de Pele a Partir do Diganóstico?

O tratamento do câncer de pele varia conforme o tipo, tamanho e localização da lesão. As opções incluem:

O tratamento adequado deve ser planejado por um dermatologista ou oncologista, considerando as características individuais de cada paciente.

O câncer de pele é uma doença muitas vezes assustadora, mas que pode ser prevenida e tratada com sucesso quando detectada precocemente. Reconhecer os tipos mais comuns no Brasil e seus sinais de alerta é fundamental para cuidar da saúde da pele.

Adotar medidas de prevenção, como uso de protetor solar, evitar exposição excessiva ao sol e realizar autoexames regulares, são ações essenciais para reduzir os riscos. Consultar um dermatologista periodicamente também é uma prática recomendada para manter a saúde da pele em dia.

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